segunda-feira, 5 de fevereiro de 2024

A Glória de um Covarde

Título no Brasil: A Glória de um Covarde
Título Original: The Red Badge of Courage
Ano de Produção: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: John Huston
Roteiro: John Huston
Elenco: Audie Murphy, Bill Mauldin, Douglas Dick

Sinopse:
Henry Fleming (Audie Murphy) é um jovem soldado ianque durante a guerra civil americana. Seu regimento se prepara há tempos para entrar em combate mas esse dia sempre é adiado. Ao contrário de seus colegas de tropa, Fleming teme por sua vida no campo de guerra. Durante sua primeira batalha ele entra em pânico e com medo de morrer sai correndo do front. Isso lhe traz uma crise de consciência terrível que faz com que ele volte para enfrentar o inimigo com uma bravura jamais vista no fogo cruzado entre os soldados do norte e seus inimigos, os confederados do sul. Indicado ao BAFTA Awards na categoria Melhor Filme.

Comentários:
Uma pequena obra prima assinada pelo mestre John Huston. O cineasta resolveu roteirizar o famoso livro de autoria de Stephen Crane que explora os medos e anseios de um soldado comum durante a guerra civil americana. A estória se passa em 1862 e o enredo se desenvolve todo em apenas dois dias na vida daqueles homens. O grande diferencial desse "The Red Badge of Courage" em relação a outros filmes sobre a guerra civil  da época é que ele desenvolve excepcionalmente bem a personalidade do jovem soldado, mostrando seus pensamentos, seu receio e o terror frente ao inimigo e por fim sua redenção gloriosa. Todos os membros do pelotão são muito bem desenvolvidos psicologicamente e isso mostra muito bem como Huston era um gênio do cinema, um diretor realmente diferenciado. Em uma época em que os filmes de western mostravam homens bravos, sem máculas, ele ousou realizar um filme mostrando um sujeito com muitas dúvidas, agindo até mesmo como um covarde, temeroso por sua vida e seu destino. Outro aspecto digno de nota é a interpretação do ator Audie Murphy. Ele mesmo um veterano de guerra, se mostra excepcional em cena, algo que vai surpreender a muitos que o consideravam apenas como um ator mediano de faroestes B. Enfim, temos mesmo aqui uma obra de arte com a assinatura do genial Huston. Um belo filme que vai agradar em cheio os admiradores do mais americano dos gêneros cinematográficos.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

A Mensagem dos Renegados

Título no Brasil: A Mensagem dos Renegados
Título Original: The Redhead and the Cowboy
Ano de Lançamento: 1951
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: Leslie Fenton
Roteiro: Jonathan Latimer, Liam O'Brien
Elenco: Glenn Ford, Edmond O'Brien, Rhonda Fleming

Sinopse:
Gil Kyle (Ford) se vê envolvido na política e na agitação da Guerra Civil Americana e logo é acusado de assassinato. Seu único álibi é Candace Bronson (Fleming), que está ajudando a causa confederada. Ela deixou o território para entregar uma mensagem vital sobre um carregamento de ouro ianque. Assim Kyle se vê forçado em sair em busca de seu paradeiro, encontrando bandidos, agentes do governo e guerrilheiros, que estão mais interessados ​​no lucro do que nos ideais de justiça.

Comentários:. 
Um faroeste B clássico, todo rodado no deserto de poeira e calor do Arizona. Um aspecto que vai de certa maneira incomodar nos dias atuais é a forma como o personagem de Glenn Ford lida com sua amante, interpretada pela ruiva Rhonda Fleming. É uma forma de se lidar com uma mulher que hoje em dia poderíamos qualificar como rude e agressivo. O sujeito, nada romântico, só falta pegar a bela mulher pelos cabelos para levar para seu quarto, mas enfim, eram outros tempos. Talvez o roteiro quisesse mostrar o lado macho do cowboy interpretado por Ford. No mais, esse filme é um típico bang-bang dos anos 1950, com muitas perseguições, cavalos em disparada, tiroteios no meio do deserto e uma muito bem filmada sequência da caravana fugindo de um bando de assassinos e ladrões, todos atrás do ouro dos nortistas, dos ianques. No quadro geral, temos aqui uma boa diversão para os fãs de western. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 29 de janeiro de 2024

Os Filmes de Faroeste de John Wayne - Parte 1

John Wayne nasceu na pequena e distante cidadezinha de Winterset, no estado rural americano de Iowa, em 26 de maio de 1907. Seu nome de batismo era Marion Robert Morrison. É interessante notar que ele nasceu em uma região e em uma cidade que muito se parecia com as cidades do velho oeste onde seus personagens iriam aparecer em seus filmes futuramente. Mais do que isso, no momento em que Wayne nasceu a realidade do velho oeste estava sendo mudada pela chegada da tecnologia e dos avanços dos tempos modernos, mas isso em uma escala ainda não muito perceptível.

Assim John Wayne poderia dizer, como sempre fazia aliás, que havia nascido de verdade numa cidade do velho oeste americano, tal como os pioneiros fundaram na colonização do oeste americano. Andar a cavalo, dirigir uma carruagem e portar armas era algo comum naquela localidade. Em nenhum momento Marion se sentiria fora de seu habitat natural nos filmes em que atuaria em Hollywood porque sua cidade natal se parecia demais com o cenário deles. Na verdade Wayne era tão consciente disso que admitia que pouco fez para se inserir naquela realidade dos filmes, já que tudo ali lembrava sua própria infância. "Era como estar em Iowa" - diria depois.

O pai de John Wayne se chamava Clyde Leonard Morrison, Era um imigrante. Ele nasceu na Inglaterra e foi para os Estados Unidos estudar. Descendente de irlandeses ele foi inicialmente para Nova Iorque, mas percebeu que teria melhores oportunidades em Iowa. Assim que chegou pegou o primeiro trem para o oeste. Lá se formou em farmácia e começou a trabalhar como farmacêutico. Depois conheceu Mary Alberta Brown, uma americana. Ela seria a mãe de John Wayne.

A família de John Wayne era de classe média baixa, mas nada lhes faltava. Havia uma boa casa, uma vizinhança muito amigável e tranquilidade reinante. Não havia violência e nem desemprego. Bastava ter disposição para aprender um ofício e começar a trabalhar. Logo os frutos viriam. Era um bom lugar para se viver. A cidade era próspera e tranquila, mas seu pai foi acometido por uma doença pulmonar. Seu médico o aconselhou a procurar um clima mais ameno, pois caso contrário ele poderia desenvolver alguma pneumonia, o que seria fatal. Assim Clyde juntou sua família e resolveu partir rumo à Califórnia. Seu plano era se tornar rancheiro no sul do estado, numa fazenda de criação de cavalos. Foi nela que o ainda adolescente John Wayne passaria grande parte de sua juventude.

Pablo Aluísio.

domingo, 28 de janeiro de 2024

Buffalo Bill

Título no Brasil: Buffalo Bill
Título Original: Buffalo Bill
Ano de Lançamento: 1944
País: Estados Unidos
Estúdio: Twentieth Century Fox
Direção: William A. Wellman
Roteiro: Eneas MacKenzie, Clements Ripley
Elenco: Joel McCrea, Maureen O'Hara, Anthony Quinn

Sinopse:
A história de William "Buffalo Bill" Cody (Joel McCrea), lendário nome da mitologia do western dos Estados Unidos, desde seus dias como batedor do exército até suas atividades posteriores como proprietário de um show do Velho Oeste.

Comentários:
O melhor filme sobre Buffalo Bill foi feito na década de 1970 com Paul Newman no papel principal. Aquele sim é um filme historicamente correto sobre essa figura do velho oeste norte-americano. Esse filme aqui vai por outro caminho, tornando como fato certas lorotas que o próprio Bill contava sobre si mesmo. O que não quer dizer que seja um filme ruim, nada disso, apenas tem essa perspectiva diferenciada. O elenco é muito bom, mas devo dizer que Joel McCrea não era o ator certo para interpretar Buffalo Bill. Era um ator sério demais para esse papel. O verdadeiro Buffalo Bill era meio bufão, um tipo mais circense mesmo. Melhor se sai o sempre bom Anthony Quinn, com sua presença sempre forte e carismática. Então é isso, deixo o registro desse faroeste B que tentou contar a história de William "Buffalo Bill" Cody, mesmo de uma forma bem romanceada e estigmatizada. 

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 26 de janeiro de 2024

Rajadas de Ódio

Muitas vezes a paz é simplesmente impossível. Isso é o que tenta mostrar o excelente western "Rajadas de Ódio". Na trama somos apresentados a Johnny MacKay (Alan Ladd) que é enviado pelo presidente Grant para uma região remota do Oeste com o objetivo de pacificar o local. Para isso ele deve usar de todos os meios diplomáticos possíveis, inclusive procurando pessoalmente o chefe rebelde conhecido como "Capitão Jack" (Charles Bronson). Os problemas começam logo na viagem aonde sua diligência é atacada e uma das passageiras, uma senhora inocente, é morta covardemente por um dos homens de Jack.

A partir daí as coisas parecem ir de mal a pior. Embora com toda a boa vontade do mundo Johnny enfrentará muitas dificuldades em alcançar a paz simplesmente porque esse não é o desejo do Capitão Jack e seu bando de Apaches selvagens. Quando uma das partes não aceita e nem quer a paz ela se torna simplesmente impossível. Uma das coisas mais corajosas de "Rajadas de Ódio" é o fato de seu roteiro ser extremamente bem intencionado, pacifista, muito ideológico, algo que realmente chama a atenção em um faroeste da década de 1950.

O elenco é liderado pelo sempre correto Alan Ladd. Seu personagem, um delegado de paz, vem bem a calhar aos tipos que Ladd geralmente interpretava em seus filmes. Ele sempre aparecia em cena como o bom Cowboy, de boa índole e coração de ouro mas que na necessidade também sabia usar de suas armas para impor novamente a ordem no local. Esse tipo de personagem faz parte da mitologia do velho oeste em vários filmes, livros e histórias e Alan Ladd encarnava com perfeição esse tipo de "cavalheiro de esporas".

O filme foi dirigido pelo competente Delmer Daves, um diretor que sempre gostei. Fino e elegante fez vários faroestes para os estúdios Warner, todos com muita competência. Pouco tempo depois da realização desse "Rajadas de Ódio" encontraria em Glenn Ford uma grande parceria em westerns de sucesso. Em conclusão indico esse bem intencionado faroeste para os apreciadores de bons roteiros, principalmente os que trazem em seu conteúdo uma mensagem sublim, inar positiva e edificante. Nesse aspecto a mensagem de "Rajadas de Ódio" tocará fundo nos pacifistas por convicção.


Rajadas de Ódio (Drum Beat, Estados Unidos, 1954) Direção: Delmer Daves / Roteiro: Delmer Daves / Elenco: Alan Ladd, Charles Bronson, Audrey Dalton, Marisa Pavan / Sinopse: Na trama somos apresentados a Johnny MacKay (Alan Ladd) que é enviado pelo presidente Grant para uma região remota do Oeste com o objetivo de pacificar o local. Para isso ele deve usar de todos os meios diplomáticos possíveis, inclusive procurando pessoalmente o chefe rebelde conhecido como "Capitão Jack" (Charles Bronson).

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 22 de janeiro de 2024

Três Homens em Conflito

Certamente é um dos melhores filmes de Sergio Leone. Também foi aquele que marcou sua despedida ao lado de Clint Eastwood. Seus méritos cinematográficos porém não se limitam a isso. Para muitos críticos americanos essa produção marcou também o auge do chamado Spaghetti Western em sua história. A verdade é que o faroeste italiano havia realmente chegado em um pico de criatividade e originalidade que muitos sequer poderiam acreditar. Leone foi o melhor representante desse momento de ouro para o estilo. Além do mais, verdade seja dita, "Três Homens em Conflito" não deixava mesmo nada a dever em relação ao western "Made in USA" da época. Com ótima produção - mostrando riqueza de detalhes em cenários, locações, fotografia e figurinos - o filme ainda apresentava um roteiro muito engenhoso que, a despeito de contar um enredo simples, conseguia prender a atenção do espectador do começo ao fim, mesmo tendo quase três horas de duração!. Nunca chegava a ser cansativo e apresentava uma sucessão de cenas realmente memoráveis. Talvez, olhando em retrospectiva, esse seja o melhor filme de Sergio Leone, só sendo equiparado pelo clássico absoluto "Era uma Vez no Oeste" rodado dois anos depois. Ali Leone realmente chegava na perfeição em termos puramente estilísticos e de linguagem.

O enredo do filme é auto explicativo em seu próprio título. Embora o título nacional seja adequado, é interessante chamar a atenção para seu título original que em nossa língua significa "O Bom, O Mau e o Feio". O "bom" é o pistoleiro sem nome interpretado por Clint Eastwood. Na verdade ele não é um mocinho tradicional. Vive de golpes dados ao lado do "feio" interpretado brilhantemente por Eli Wallach, esse sim um patife sem salvação. Procurado por várias cidades do velho oeste ele finge ser capturado por Clint para com ele dividir depois o dinheiro da recompensa. Já o "mau" Lee Van Cleef entra em cena quando descobre haver um carregamento de moedas de ouro que foi enterrado por um soldado confederado. O tesouro está lá, só é necessário saber onde! O personagem de Wallach sabe o cemitério onde estão enterrados os sacos com moedas de ouro no valor de 200 mil dólares e o pistoleiro sem nome de Eastwood sabe qual é a cova onde se deve cavar. Como três homens que não se confiam vão chegar no lugar certo sem antes se matarem em duelo? Em cima desse jogo de xadrez Leone tece sua obra. Além disso o que podemos dizer da épica e inesquecível trilha sonora composta por Ennio Morricone? Provavelmente seja um dos temas mais famosos já compostos para o cinema. A conclusão de tudo é uma só: esse é um faroeste essencial em sua coleção, um dos melhores já realizados. Tudo o que havia a consertar e melhorar em filmes anteriores como "Por um Punhado de Dólares" e "Por uns Dólares a mais" foi aprimorado nesse filme. Obra prima desse gênio da sétima arte chamado Sergio Leone.

Três Homens em Conflito (Il buono, il brutto, il cattivo, Itália, Espanha, Alemanha Ocidental, 1966) Direção: Sergio Leone / Roteiro: Luciano Vincenzoni, Sergio Leone / Elenco: Clint Eastwood, Eli Wallach, Lee Van Cleef  / Sinopse: Três pistoleiros, durante a guerra civil americana, disputam a localização e a posse de uma fortuna em moedas de ouro enterrada em um cemitério confederado. Filme indicado ao Laurel Awards na categoria de Melhor Ator (Clint Eastwood).

Pablo Aluísio. 

quinta-feira, 18 de janeiro de 2024

A Verdadeira Glória

Título no Brasil: A Verdadeira Glória
Título Original: The Real Glory
Ano de Lançamento: 1939
País: Estados Unidos
Estúdio: United Artists
Direção: Henry Hathaway
Roteiro: Jo Swerling, Robert Presnell Sr
Elenco: Gary Cooper, David Niven, Andrea Leeds

Sinopse:
Uma aventura nas selvas das Filipinas após a Guerra Hispano-Americana. Cooper lidera um pequeno grupo de soldados americanos e pessoal médico que é enviado para uma região distante. Sua principal missão é treinar os moradores locais para lutarem contra os cruéis piratas que aterrorizam e atacam aquela região distante. 

Comentários:
Esse clássico filme é na realidade uma espécie de continuação de "Lanceiros da Índia", um dos grandes filmes da carreira de Gary Cooper. Muitos nem o consideram um faroeste de verdade pois a história se passa em grande parte nas Filipinas. Eu não penso dessa maneira. Os personagens são do velho oeste, muitos deles são membros da cavalaria dos Estados Unidos. A mudança de cenário não altera a essência dessa produção. Assim considero um legítimo western da era de ouro de Hollywood. Um pouco diferente, devo admitir, mas ainda assim um faroeste. No mais o espectador não vai se decepcionar com as cenas de ação e o bom roteiro. Sem dúvida um dos melhores filmes da filmografia de Cooper. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 15 de janeiro de 2024

Em Busca da Justiça

Dos filmes recentes de faroeste esse foi um dos que mais me agradaram. E qual é a história que esse filme nos conta? Após conseguir fugir das mãos de um criminoso sádico e violento chamado John Bishop (Ewan McGregor), a jovem Jane (Portman) consegue reconstruir sua vida ao lado de Bill Hammond (Noah Emmerich). Eles recomeçam como rancheiros numa propriedade distante, no meio do deserto. O que ela não poderia esperar era que Bishop conseguiria descobrir onde ela estaria vivendo. Agora ao lado de seus bandoleiros eles retornam para acertar contas com ela e seu marido Bill. Só os mais fortes conseguirão sobreviver. Como eu frisei esse filme é realmente um bom faroeste estrelado pela atriz Natalie Portman. Eu sinceramente não me lembro de ter visto ela em filmes desse gênero antes. O mais interessante é que o filme foi produzido pela própria Natalie ao lado dos irmãos Weinstein, os antigos donos do estúdio Miramax. O resultado é dos melhores. A protagonista é uma jovem que sofreu todos os tipos de abusos psicológicos e sexuais quando caiu na rede da quadrilha de John Bishop (interpretado por Ewan McGregor, ótimo, quase irreconhecível). Ela a forçou trabalhar como prostituta em seu bordel, sob a mira de uma arma. Pior do que isso, sumiu com sua pequena filha. O único que a defendeu foi Bill (Noah Emmerich), antigo membro da gangue de Bishop.

Após uma matança eles conseguem fugir, mas Bishop não perdoa o que ele considera uma traição vil. Para completar o quadro ainda há o veterano de guerra Dan Frost (Joel Edgerton), primeiro marido de Jane. Uma boa pessoa que viu sua esposa ir embora com outro homem. Mesmo magoado, ele resolve ajudar Jane, principalmente agora que o bando de Bishop está prestes a chegar, prontos para tudo. O roteiro é basicamente construído em cima desse momento de tensão com Jane, Dan e Bill encurralados em seu pequeno rancho enquanto Bishop e seus homens partem para a vingança. Para contar o passado de todos os protagonistas o diretor usa de flashbacks, todos muito bem encaixados na estória. Assim o que temos aqui é um faroeste classe A, com excelente elenco e direção de Gavin O'Connor, jovem cineasta que se destacou com "Guerreiro", um bom filme sobre lutas. Esse novo "Jane Got a Gun" é certamente seu melhor trabalho. Se você gosta do gênero faroeste não deixe passar em branco pois o resultado, como escrevi, é realmente muito bom.

Em Busca da Justiça (Jane Got a Gun, Estados Unidos, 2015) Direção: Gavin O'Connor / Roteiro: Brian Duffield, Anthony Tambakis / Elenco: Natalie Portman, Ewan McGregor, Joel Edgerton, Noah Emmerich / Sinopse: Jovem mulher e seu marido são encurralados em seu próprio rancho por uma quadrilha de bandidos e criminosos. O líder deles quer se vingar de Jane, a dona do rancho, a qualquer custo.
 
Pablo Aluísio.