terça-feira, 12 de março de 2024

O Preço de um Homem

Título no Brasil: O Preço de um Homem
Título Original: The Naked Spur
Ano de Lançamento: 1953
País: Estados Unidos
Estúdio: Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)
Direção: Anthony Mann
Roteiro: Sam Rolfe, Harold Jack Bloom
Elenco: James Stewart, Janet Leigh, Robert Ryan, Ralph Meeker, Millard Mitchell, Aaron Stevens

Sinopse:
Howard Kemp (James Stewart) é um caçador de recompensas que há muito tempo persegue o assassino Ben Vandergroat (Ryan). Ao longo do caminho, Kemp é forçado a lidar com certos sujeitos, entre eles um velho garimpeiro chamado Jesse Tate e um soldado da União dispensado de forma desonrosa. Quando eles descobrem que Vandergroat tem uma recompensa de US$ 5.000 por sua cabeça, a ganância começa a tomar conta deles. Vandergroat aproveita ao máximo a situação, semeando dúvidas entre os dois homens em todas as oportunidades, finalmente convencendo um deles a ajudá-lo a escapar.

Comentários:
Quando você se deparar com qualquer faroeste contando com essa dupla Stewart e Mann, pode assistir ao filme sem nem pensar duas vezes. No mínimo será mais um grande western, isso se não for um clássico absoluto do gênero cinematográfico. É impressionante como eles só fizeram bons filmes. Nunca houve espaço para a mediocridade no trabalho deles em Hollywood. E esse filme só vem confirmar isso. É um daqueles excelentes filmes do passado, com linda direção de fotografia, captando toda a beleza natural onde foi filmado e contando com um elenco muito bom, onde destaco não apenas James Stewart, aqui em um papel um pouco fora do seu habitual, como também da estrela Janet Leigh. De cabelos loiros curtinhos, muito bronzeada, ela convence demais como uma garota durona do velho oeste. Tão durona que na época em que o filme chegou nos cinemas houve quem acusasse sua personagem de ser uma lésbica, isso apesar dela se relacionar com os personagens masculinos do filme. Mas enfim, gostei demais. Esse é um daqueles filmes que não podem faltar na coleção do cinéfilo que aprecia filmes de faroeste. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 7 de março de 2024

A Heroína do Texas

Título no Brasil: A Heroína do Texas
Título Original: The Texans
Ano de Lançamento: 1938
País: Estados Unidos
Estúdio: Paramount Pictures
Direção: James P. Hogan
Roteiro: Bertram Millhauser, Paul Sloane
Elenco: Randolph Scott, Joan Bennett, May Robson

Sinopse:
Após a Guerra Civil, um ex-soldado confederado enfrenta novas batalhas, incluindo os membros de uma quadrilha de bandidos que tentam roubar uma jovem indefesa. E ele terá que ser um às do gatilho para vencer todos aqueles bandidos. 

Comentários:
Depois do sucesso comercial de "O Último dos Moicanos" o ator Randolph Scott deu um tempo nas fitas de faroeste. E isso surpreendeu muita gente já que todos esperavam que ele iria cair com tudo no gênero para aproveitar o sucesso. Apenas algum tempo depois é que ele voltaria a usar chapéu de cowboy, botas e esporas para montar seu belo cavalo branco. Isso voltaria a acontecer em "A Heroína do Texas" (The Texans), boa produção dirigida pelo cineasta James P. Hogan. O que chamava bastante a atenção aqui é que todas as atenções do roteiro iam para a mocinha do filme e não para o herói. Algo raro em um estilo cinematográfico tão voltado para o público masculino. Era algo novo e inovador, algo que poucos tinham feito em Hollywood naquele período histórico do cinema americano. A estrelinha do filme, a atriz Joan Bennett, foi até mesmo creditada na frente do astro Randolph Scott. isso mostrava também como ele poderia ser generoso com as colegas de profisssão. Ele vinha de um sucesso de bilheteria e poderia muito bem calçar seu ego de astro de western em Hollywood e exigir seu nome em primeiro lugar nos créditos do filme. Porém não fez isso. Foi bem humilde e companheiro, sendo usado até mesmo como escada da jovem atriz. 

Pablo Aluísio.

terça-feira, 5 de março de 2024

Caminho Fatal

Título no Brasil: Caminho Fatal
Título Original: In Old California
Ano de Lançamento: 1942
País: Estados Unidos
Estúdio: Republic Pictures
Direção: William C. McGann
Roteiro: Gertrude Purcell, Frances Hyland
Elenco: John Wayne, Binnie Barnes, Albert Dekker, Helen Parrish, Patsy Kelly, Edgar Kennedy

Sinopse:
Durante a corrida do ouro na Califórnia, no século XIX, um farmacêutico de Boston chamado Tom Craig (Wayne), chega a Sacramento para começar uma nova vida, mas logo enfrenta problemas. Ele entra em conflito com o chefe político local Britt Dawson, que exige pagamento de proteção dos cidadãos. No fundo essa seria uma extorsão em cima de comerciantes locais. 

Comentários:
Antes de qualquer coisa eu não gosto desse título nacional. Muito ruim e genérico. O título original do filme é mais adequado ao que se vê na tela pois esse filme se propõe a contar um pouco sobre a vida dos primeiros  pioneiros a chegarem na Califórnia, na velha Califórnia, durante a corrida do ouro nas montanhas daquele estado norte-americano. Um bom drama faroeste da Republic que inclusive chegou a arrancar elogios dos críticos mais ácidos da época. Um deles chegou a ironizar em seu texto dizendo que sim, John Wayne podia atuar! Dizem que o velho Duke levou aquela crítica como um insulto pessoal! Não tiro suas razões. Mas enfim, eis aqui um western até diferente na filmografia de John Wayne a começar pelo roteiro, que foi escrito por duas mulheres! O mais machista de todos os gêneros cinematográficos finalmente se rendia ao talento dessas damas escritoras. Nada mal. 

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 29 de fevereiro de 2024

Clint Eastwood e o Western - Parte 1

Depois de John Wayne o grande nome do western como gênero cinematográfica inegavelmente foi Clint Eastwood. Isso é curioso por vários motivos. Clint não participou da chamada era de ouro do faroeste americano, que ocorreu por volta dos anos 40 e 50. Ele só veio a surgir um pouco depois, quando o western já era considerado pelos críticos como um estilo de cinema ultrapassado, superado. Contra todas essas visões pessimistas Clint começou a estrelar seus filmes de western, na Itália e nos Estados Unidos. Com isso acabou se tornando um dos maiores astros da sétima arte.

O ator nasceu na Califórnia, em San Francisco, no ano de 1930. Sim, ele até teria idade para despontar nos anos 50, quando já tinha vinte anos, porém a carreira para Clint demorou um pouco a decolar. Hoje em dia ele é aclamado não apenas como um ator de sucesso, mas também como um cineasta extremamente talentoso, indicado várias vezes ao Oscar. E tudo começou com atuações em pequenas produções, filmes modestos, que serviram para, em um primeiro momento, apresentar Clint ao público espectador de cinema e TV.

O primeiro filme de sua carreira foi um filme de terror trash, uma produção B chamada "A Revanche do Monstro". Um daqueles filmes nada promissores que passavam em cinemas poeirentos do interior dos Estados Unidos. O curioso sobre esse comecinho de sua carreira como ator é que Clint foi pegando os trabalhos que eram oferecidos, sem se importar muito com a qualidade dos filmes. Algo comum e esperado para quem não tinha experiência e precisava essencialmente arranjar algum trabalho como ator para sobreviver.

Assim, ainda em 1955, lá estava o jovem Clint Eastwood envolvido em outro filme trash com monstros chamado "Tarântula!" Como era de praxe em filmes desse estilo na época tudo acontecia quando um inseto (uma aranha) era exposta a radiação! Depois disso ela começava a crescer sem parar, se transformando em um monstro de 9 metros de altura! Uma bobagem divertida daqueles tempos mais inocentes. A direção era do cineasta Jack Arnold, que foi o primeiro a enxergar em Clint um cowboy das telas. Conta-se que ele encarou o jovem ator durante um intervalo e disparou: "Ei, você deveria estar em um filme de western! Tem jeito para isso!". Um conselho e uma dica que Clint jamais esqueceria.

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 28 de fevereiro de 2024

Mannaja - Um Homem Chamado Blade

Título no Brasil: Mannaja - Um Homem Chamado Blade
Título Original: Mannaja
Ano de Produção: 1977
País: Itália
Estúdio: Devon Film, Intes Corporation
Direção: Sergio Martino
Roteiro: Sergio Martino, Sauro Scavolini
Elenco: Maurizio Merli, John Steiner, Sonja Jeannine, Donald O'Brien, Salvatore Puntillo, Antonio Casale

Sinopse:
Caçador de recompensas implacável é contratado pelo prefeito de uma cidade que vive da extração de metais preciosos. Seu objetivo é encontrar sua filha desaparecida. O que ele descobre deixa o velho político estarrecido. Seu braço direito é o responsável pelo sequestro da jovem garota.

Comentários:
Se não estou enganado esse personagem do Mannaja já virou até história em quadrinhos, afinal os italianos também foram especialistas em produzir excelentes gibis passados no velho oeste. Basta lembrar de Tex e derivados para saber muito bem disso. Aqui temos mais um faroeste spaghetti com todos os ingredientes que os fãs conhecem bem com muita violência estilizada, trilha sonora ofuscante e muito clima de tensão no sol do deserto. Esse estilo de filme não iria sobreviver aos anos 80, então podemos dizer que essa produção já faz parte das últimas levas de filmes de bangue-bangue produzidos na Europa. Foi uma era de produções baratas que fizeram muito sucesso comercialmente falando, inclusive no Brasil onde eram exibidos em cinemas populares que ficavam nos bairros da cidade, um tipo de diversão que já não existe mais há muito tempo. Uma pena. 

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

Audie Murphy e o Western - Parte 1

Audie Murphy foi um dos grandes ídolos dos filmes de western durante as décadas de 1940, 1950 e 1960. Ele não fazia o tipo forte e alto dos grandes cowboys do cinema, era até baixinho para os padrões, como pouco mais de 1.70m de altura, porém nada disso o impediu de ser uma das figuras mais populares do gênero naqueles anos. Os filmes de Murphy eram extremamente lucrativos pois a maioria deles não passavam de produções B exibidas em matinês. Os roteiros eram simples e raramente os elencos traziam alguma estrela além dele. Como se explicaria então o segredo do sucesso de um sujeito que parecia ter tudo contra ele? Não era alto, nem forte e nem muito menos particularmente bonitão como um Randolph Scott.

O segredo de Murphy vinha de sua vida pessoal, de sua história antes de virar astro de filmes de faroeste. Nascido em uma família de classe média baixa do Texas, nada parecia muito promissor em sua vida. Ele não se destacou nos estudos e nem nos esportes, porém quando os Estados Unidos entraram na II Guerra Mundial, Murphy viu uma oportunidade, não de ser um herói, mas sim de ter um trabalho e quem sabe uma carreira militar promissora. Assim Murphy entrou para o exército, servindo durante dois anos nos campos de batalha da Europa. Ele lutou com sua companhia nos fronts da França e Bélgica e lá acabou fazendo sua fama. Acontece que Murphy acabou sendo o soldado mais condecorado do Exército americano, uma honraria que lhe abriu muitas portas quando retornou do maior conflito armado da história.

Ora, o que era mais adequado para um estúdio de cinema do que ter um herói de verdade estrelando seus filmes? Foi justamente isso que pensaram os principais estúdios de cinema de Hollywood. Como nunca havia atuado numa tela antes os produtores foram pacientes. Era preciso que Audie pegasse certa experiência antes de estrelar seus próprios filmes. Sua primeira aparição se deu curiosamente em um filme romântico chamado "Viver Sonhando" de 1948. Estrelado por Guy Madison não havia muito o que o próprio Audie Murphy pudesse fazer em cena. Seu personagem, completamente secundário, não chamou a atenção de ninguém, mas serviu para que os produtores fizessem um teste com ele. Afinal nem sempre a câmera aceitava muito bem novatos. Com sorte Murphy acabou sendo aprovado no teste.

Assim seu primeiro filme de verdade só viria depois, "Código de Honra", um autêntico filme de guerra, um cenário onde ele parecia completamente à vontade. Alan Ladd era o astro do filme e Murphy interpretava um jovem cadete chamado Thomas. Com muitas personagens não havia mesmo como se destacar no meio de tantos militares, mas o estúdio soube muito bem aproveitar sua presença, chamando a atenção da imprensa para o fato de que Audie havia sido o mais condecorado soldado da guerra. Isso lhe trouxe grande publicidade pessoal, a ponto de se destacar nas matérias dos jornais que cobriam o lançamento do filme. Dizem até que o ator Alan Ladd ficou enciumado da extrema atenção criada por Murphy, afinal ele era a grande estrela da produção e não Murphy.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 22 de fevereiro de 2024

A Morte Anda a Cavalo

Lee Van Cleef (1925–1989) era americano, mas se notabilizou mesmo quando começou a estrelar uma série de filmes do estilo Western Spaguetti na Itália. Enquanto esteve nos EUA conseguiu participar do elenco de grandes filmes, disso não resta a menor dúvida, mas só conseguiu mesmo se tornar protagonista de seus próprios filmes quando descobriu o segredo do sucesso, que nada mais era do que os filmes de faroeste rodados na Europa, principalmente Itália e Espanha. Um exemplo perfeito disso podemos encontrar aqui nesse muito interessante "A Morte Anda a Cavalo". Distribuído nos Estados Unidos pela United Artists, o filme foi todo rodado na península ibérica com dinheiro italiano que naquele período estava realmente no auge comercial de seus filmes de western spaguetti. Como cenário ideal essas produções geralmente usavam locações na Andalucía, Espanha, onde nem o mais observador dos espectadores conseguiria notar qualquer diferença entre o deserto espanhol e o americano, pois de fato eram extremamente parecidos. O filme já demonstrava ter uma boa produção, fruto é claro do desenvolvimento técnico do cinema italiano já naquela época. Por isso passa longe de decepcionar os fãs de faroestes. Afinal ele foi realizado também pensando no mercado americano, o que exigia uma certa qualidade cinematográfica.

O enredo gira em torno de uma vingança. Quando garoto o pistoleiro errante Bill Meceita (John Phillip Law) viu toda a sua família ser morta por bandoleiros liderados pelo psicótico Burt Cavanaugh (Anthony Dawson). Nesse meio tempo, um outro às do gatilho, Ryan (Lee Van Cleef), finalmente deixa a prisão após cumprir 15 anos de pena em um buraco sujo e poeirento do velho oeste. Seu caminho cruzará com Bill, uma vez que ambos tem contas a acertar com Cavanaugh e seu bando de facínoras sanguinários. A partir do momento em que se unem para dar fim aos bandidos, tudo passa a se resumir em encontrar o local e a hora certa para o acerto de contas final com todos eles.

Em termos de roteiro e argumento o filme "A Morte Anda a Cavalo" realmente não traz nada de novo. É a velha saga de justiça pelas próprias mãos, lavando a honra e o sangue da família morta pelos malfeitores. É um tema de vingança. O que de fato salva o filme é a boa participação de Lee Van Cleef que adota uma posição dúbia em relação ao seu jovem parceiro, ora o traindo, ora sentindo-se próximo a ele. No final haverá uma pequena reviravolta sobre essa amizade que dará uma pequena sobrevida ao filme, mas isso de certa forma não tem tanta importância. O que vale aqui é realmente a pura diversão, com cenas ao estilo spaguetti que certamente deixaria Tarantino louco de inveja após assistir.

A Morte Anda a Cavalo (Da uomo a uomo, Itália, Espanha, 1967) Direção: Giulio Petroni / Roteiro: Luciano Vincenzoni / Elenco: Lee Van Cleef, John Phillip Law, Mario Brega / Sinopse: Jovem pistoleiro (Law) se une a veterano (Cleef) para liquidar um bando de bandidos que matou sua família no passado. Unidos, terão que matar homem a homem, da forma mais rápida possível.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

Gary Cooper no Velho Oeste - Parte 1

Gary Cooper no Velho Oeste - Parte 1 
Em sua longa carreira o ator Gary Cooper atuou em 117 filmes. Hoje em dia isso jamais se repetiria. Geralmente atores da atualidade atuam em um ou no máximo dois filmes por ano. Só que na época de Cooper o mundo do cinema era bem diferente. Não era raro fazer dez filmes por ano ou até mais do que isso. Conforme o tempo foi passando, realmente o próprio mercado foi regulando esse avalanche de filmes. Os estúdios perceberam que lançar muitos filmes poderia desgastar ou saturar a imagem de seus principais astros. Por isso aos poucos a estratégia foi mudando. De dez filmes / ano, grandes atores como Cooper faziam no máximo quatro ou três anualmente. Ao invés de aparecer em dez filmes B, era melhor fazer apenas dois em produções classe A.

Voltando no tempo vemos que Gary Cooper viveu dois períodos bem distintos em sua carreira, um no cinema mudo, outro no falado. Ele conseguiu romper essa barreira porque tinha uma excelente voz e uma dicção perfeita. Sabe-se que muitos astros e estrelas do cinema mudo não conseguiram sobreviver essa fase de transição na história do cinema. O próprio Charles Chaplin foi um grande opositor da chegada do cinema falado, porque para ele isso tirava a essência da sétima arte. Cooper jamais pensou assim. Ele apenas embarcou nas mudanças e conseguiu ser tão ou mais popular do que antes. O cinema falado não lhe trouxe nenhum problema em sua carreira.

A estreia de Cooper no cinema se deu em 1923 em um filme chamado "The Last Hour". Estrelado por Milton Sills e Carmel Myers, com direção de Edward Sloman, esse era um drama mudo, com toques de filme policial. Nada muito relevante. Cooper foi apenas um extra, um sujeito grandalhão, com cara de mau, cujo personagem sequer tinha nome. Todo mundo precisa começar de algum ponto, não é mesmo? Em 1925 Gary Cooper faria seu primeiro western! Isso mesmo, já na sua segunda aparição no cinema ele já abraçava o gênero cinematográfico que iria consagrá-lo no anos seguintes. O filme se chamava "O Bandido Mascarado" e era estrelado pelo maior cowboy do cinema na época, o popular Tom Mix.

Mix era um sujeito exagerado e esbanjador que acreditava em seu próprio mito. Tinha um enorme carrão com grandes chifres de touro na frente. Sempre se vestindo de forma espalhafatosa, com enormes chapéus brancos, ele soube muito bem se vender para os estúdios de cinema de Hollywood. Em pouco tempo virou um astro dos mais populares. Se dedicando completamente a filmes de faroeste ele foi uma das primeiras lendas do cinema americano. Atuar ao seu lado foi importante para Cooper porque afinal de contas ele se tornou popular para o grande público. Aparecer em um filme de western com Tom Mix era garantia de ser visto pelo público e pelos produtores, sempre em busca de novos astros para esse tipo de produção. Foi o primeiro grande passo de Cooper rumo ao sucesso.

Pablo Aluísio.