domingo, 8 de setembro de 2024

E Quatro Partiram a Cavalo

Título no Brasil: E Quatro Partiram a Cavalo
Título Original: Four Rode Out
Ano de Produção: 1970
País: Estados Unidos
Estúdio: Ada Films
Direção: John Peyser
Roteiro: Dick Miller, Paul Harrison
Elenco: Pernell Roberts, Sue Lyon, Julián Mateos, Leslie Nielsen

Sinopse:
Ross (Pernell Roberts) é um xerife federal que decide se unir a um investigador da famosa agência de investigações Pinkerton e uma bonita garota para perseguir um bandoleiro e assaltante pelas areias escaldantes do deserto na fronteira entre Estados Unidos e México. A caçada humana será vital para todos os envolvidos, logo se transformando em uma luta de vida ou morte.

Comentários:
Mais um faroeste americano que tentou seguir os passos do western Spaghetti, sem bons resultados porém. O filme é de fato fraco e o elenco, apesar de interessante, não consegue levantar a bola de um filme que no final das contas deixa muita gente boa a ver navios. O nome do ator Leslie Nielsen no elenco também pode levar os espectadores a falsa ideia de que irão assistir uma comédia escrachada. Na verdade o ator por essa época ainda estava a anos de estrelar seus pastelões que iriam levantar sua carreira muitos anos depois. Aqui Leslie Nielsen ainda não tinha enveredado por esses caminhos do humor sem limites. A atriz Sue Lyon, por outro lado, garante ao menos o sucesso estético da fita pois era de fato uma das beldades mais bonitas de Hollywood. Para quem não está ligando o nome à personagem ela foi a Lolita da primeira versão dirigida por Stanley Kubrick em 1962. O clássico enredo escrito por Vladimir Nabokov infelizmente não garantiu a ela uma carreira de sucesso constante, indo parar mesmo em fitas B como esse "Four Rode Out". Para finalizar uma informação importante: a fita chegou a ser lançada no mercado VHS no Brasil pela Paris Vídeo com o título de "Quatro Foram Embora".

Pablo Aluísio.

quarta-feira, 4 de setembro de 2024

Homens Mortos não Fazem Sombra

Título no Brasil: Homens Mortos não Fazem Sombra
Título Original: Inginocchiati straniero... I cadaveri non fanno ombra!
Ano de Produção: 1970
País: Itália
Estúdio: Tarquinia Internazionale Cinematografica
Direção: Demofilo Fidani
Roteiro: Demofilo Fidani, Franco Mannocchi
Elenco: Jack Betts, Franco Borelli, Benito Pacifico, Attilio Dottesio, Simonetta Vitelli, Amerigo Castrighella

Sinopse:
Lazar Peacock (Jack Betts) é um caçador de recompensas que percorre o velho oeste em busca de criminosos procurados vivos ou mortos. Assim que os localiza, os mata e parte para receber seu prêmio, até que de caçador ele passa a ser caçado no deserto por um estranho.

Comentários:
Pode-se dizer tudo dos filmes italianos de faroeste, menos que eles não tivessem muita imaginação para títulos. Esse aqui também foi chamado no Brasil de "Os Cadáveres não Fazem Sombra", muito embora eu prefira mesmo o título nacional que foi lançado em nossos cinemas na década de 1970, uma tradução literal do nome original do filme na Europa. O ator que interpretava o caçador de recompensas, sempre vestido de negro, era o americano Jack Betts. Seu personagem já era tão interessante que ele apenas não tinha que estragar tudo em cena. E assim o fez, sempre com um sorriso sarcástico no rosto, principalmente quando dava um tiro na cabeça dos homens que procurava. Esse protagonista vilão é uma das boas coisas desse western spaghetti. Outra é o seu rival, um sujeito parecido com Terence Hill que passa a persegui-lo, obviamente em busca de vingança pessoal, velho tema dos antigos filmes de faroeste. No geral é um bom filme, apesar de sua produção ser um pouco fraca, o que piora nas péssimas cópias que foram vendidas no Brasil. No mais é tudo bem de acordo com o estilo italiano de fazer faroeste, ou seja, violência estilizada, trilha sonora forte e interpretações exageradas. É ver para crer - e se divertir.

Pablo Aluísio.

terça-feira, 3 de setembro de 2024

...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'

Título no Brasil: ...E Agora Me Chamam 'O Magnífico'
Título Original: E poi lo chiamarono il magnifico
Ano de Produção: 1972
País: Itália, França
Estúdio: Produzioni Europee Associate (PEA)
Direção: Enzo Barboni
Roteiro: Enzo Barboni
Elenco: Terence Hill, Gregory Walcott, Yanti Somer, Dominic Barto, Harry Carey Jr, Enzo Fiermonte

Sinopse:
No velho oeste um inglês chega para ajudar nos negócios do seu pai. O ambiente é de violência e brutalidade, o que faz com que ele logo deixe os bons modos de homem educado na Inglaterra para se tornar um verdadeiro homem da fronteira.

Comentários:
Terence Hill (nome real: Mario Girotti) foi um dos mais populares astros do faroeste italiano. Carismático, descendente de alemães e ingleses, esse italiano era sinônimo de boas bilheterias, inclusive no Brasil, onde a maioria de seus filmes levavam o nome de seu personagem mais famoso, Trinity, nos títulos. Os distribuidores nacionais sabiam que ter esse nome nas marquises dos cinemas era garantia de sucesso comercial. Pois bem, aqui temos uma exceção onde Hill interpreta um pistoleiro de nome pomposo - Sir Thomas Fitzpatrick Phillip Moore! Ora vejam só! O diretor italiano Enzo Barboni assinou o filme como E.B. Clucher. Isso era até comum dentro da estética do western spaghetti. O filme, como não poderia deixar de ser, tem suas doses de humor e exageros, Era exatamente isso que as pessoas queriam ver no cinema, já que o ator cativava seu público na época justamente apelando para essa mistura. Enfim, um faroeste europeu (produção entre italianos e franceses) que certamente não decepcionou os fãs de Terence Hill, o eterno Trinity.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

O Estranho que Nós Amamos

Título no Brasil: O Estranho que Nós Amamos
Título Original:  The Beguiled
Ano de Lançamento: 1971
País: Estados Unidos
Estúdio: The Malpaso Company
Direção: Don Siegel
Roteiro: Albert Maltz, Irene Kamp
Elenco: Clint Eastwood, Geraldine Page, Elizabeth Hartman, Jo Ann Harris, Darleen Carr, Melody Thomas Scott

Sinopse:
Durante a guerra civil nos Estados Unidos, um soldado do exército da União é resgatado por um grupo de mulheres que vivem isoladas, tentando sobreviver em um rancho no sul do país. O soldado, muito ferido, é levado para o local e elas começam a tratar dele. Essa situação acaba criando uma grande tensão por causa de sua presença naquele local.

Comentários:
O roteiro desse filme foi baseado no romance escrito por Thomas Cullinan. Esse foi o primeiro grande diferencial em relação a outros filmes de faroeste do ator Clint Eastwood. Isso porque a história valorizava muito mais o relacionamento humano entre os personagens, sendo a ação deixada em segundo plano. O filme investe bastante na dualidade de se ter um soldado da União sendo tratado por mulheres sulistas, ou seja, ela estavam ajudando o inimigo de guerra. Isso por si só já seria ruim o bastante, mas ainda havia a questão da tensão sexual envolvida com a presença de um homem como ele no meio de tantas mulheres solitárias e abandonadas à própria sorte. Esse filme já demonstrava que Clint Eastwood estava preocupado em investir mais no conteúdo dramático de seus filmes. Para isso, ele produziu o filme e trouxe para dirigi-lo o excelente cineasta Don Siegel. O resultado é muito bom. Um filme realmente marcante. Houve, inclusive, um remake recente, mas esqueça esse novo filme. Embora seja até bem feito, não se compara esse original dos anos 70. Clint Eastwood estava em plena forma. Esbanjando carisma e boa atuação em um filme realmente acima da média.

Pablo Aluísio.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

James Stewart e o Western - Parte 2

Como eram muito populares, os filmes de faroeste logo se tornaram o caminho natural para muitos atores de Hollywood durante a era de ouro do cinema clássico americano. Assim foi o caso de James Stewart. Ele começou sua carreira interpretando homens comuns, em filmes ambientados no meio urbano. Algumas comédias românticas, alguns dramas, nada muito especial. Seu começo na indústria foi bem modesto para dizer a verdade.

Seu primeiro grande sucesso nas telas de cinema veio em 1938 com "Do Mundo Nada se Leva". Esse foi o primeiro clássico do ator ao lado do diretor Frank Capra. Esse cineasta queria levantar a moral de uma América abalada pela grande depressão. Por isso seus filmes nesse período tinham uma clara mensagem positiva, de otimismo, de esperança no futuro. James Stewart com sua imagem de homem íntegro do interior, do meio oeste, se encaixava perfeitamente nesse tipo de personagem. Depois de "A Mulher Faz o Homem", também assinado por Capra, foi que James Stewart atuou em seu primeiro western.

O filme se chamava "Atire a Primeira Pedra". Lançado em 1939, com direção do especialista em filmes de faroeste George Marshall (um dos maiores nomes do gênero em todos os tempos), o filme contava ainda com a estrela Marlene Dietrich. Na época de seu lançamento houve algumas críticas pelo fato do filme não ser um western tão tradicional como todos esperavam. Na verdade a presença de Marlene Dietrich exigia algumas concessões no roteiro como a inclusão de músicas e um espaço maior para o romance entre os principais personagens. O público que lotava os cinemas para assistir filmes de western naquela época queria ver pistoleiros durões, duelos em ruas empoeiradas e muita ação, com tiroteios e batalhas entre soldados e nativos. Nada disso havia no filme. O sucesso acabou sendo apenas mediano.

A década de 1940 começou e James Stewart voltou para o tipo de filme que havia se tornado habitual em sua carreira. Atuou no simpático "A Loja da Esquina", no drama "Tempestades d'Alma", no divertido musical em tom de humor "A Vida é uma Comédia" e finalmente no maior sucesso de sua carreira até aquele momento, "Núpcias de Escândalo". Esse filme dirigido por George Cukor tinha um roteiro primoroso e um elenco acima da média, com os imortais  Cary Grant e Katharine Hepburn atuando ao seu lado. O ator foi inclusive premiado pelo Oscar. Era o auge, pensava ele. Durante uma entrevista declarou: "Eu cheguei ao pico da minha carreira. Nada mais poderei fazer para superar isso!". Quando o jornalista perguntou sobre a possibilidade dele fazer novos filmes de faroeste, Stewart respondeu: "Eu quero fazer! Tudo o que posso dizer é que ainda não encontrei um roteiro que me interesse. Isso é questão de tempo. Pretendo atuar ao lado de John Wayne em um futuro próximo!". Ele tinha razão sobre isso. Em alguns anos ele faria ao lado de Wayne um dos maiores clássicos do western de todos os tempos.

Pablo Aluísio.

segunda-feira, 26 de agosto de 2024

Pistoleiro do Destino

Clássico western trazendo o ator Gary Cooper como astro principal de seu elenco. Também conhecido como "Tudo por Uma Mulher" esse faroeste conta uma história interessante. Ao chegar numa pequena cidade do velho oeste, o cowboy Melody Jones (Gary Cooper) é confundido com o famoso pistoleiro Monte Jarrad (Dan Duryea), bandido procurado e com a cabeça à prêmio. Todos na cidadezinha temem a presença de Melody, apesar dele ser na verdade apenas um cowboy, um trabalhador rural, que nunca se envolveu com o mundo do crime. Para piorar a namorada do verdadeiro Jarrad começa a fazer de tudo para que todos continuem acreditando que Melody é de fato o fora-da-lei, isso porque ela quer mesmo desviar a atenção do xerife enquanto o verdadeiro bandido planeja uma forma de escapar da região sem ser enforcado por seus crimes.

Embora à primeira vista pareça um faroeste convencional, o que temos aqui é um filme que foge um pouco dos padrões da época, inclusive apostando em um pouco de humor e romance, onde o roteiro não explorava apenas os tiroteios ou os duelos, mas também os problemas criados após o personagem de Cooper ser confundido com um bandido rápido no gatilho. O Melody Jones de Cooper é na verdade um sujeito bem pacato, tímido e introvertido. Esse jeito caladão caía muito bem no tipo de personagem que o ator Gary Cooper costumava interpretar em seus filmes.

Dessa forma o roteiro de Nunnally Johnson tem um jeito diferenciado em relação ao típico roteiro de filmes de faroeste daqueles tempos. Também desenvolve melhor a principal personagem feminina, a destemida Cherry de Longpre (Loretta Young). Esse diferencial foi proposital pois o estúdio estava tentando também atrair o público feminino para assistir ao filme. Uma leve mudança para aumentar as bilheterias. E a presença de Gary Cooper acentuava ainda mais esse apelo junto às mulheres, já que ele era considerado um dos maiores galãs do cinema americano. Alto, boa pinta, com jeito de pioneiro do volho oeste, honesto e confiável, ele fazia suas fãs suspirarem quando iam ao cinema.

Pistoleiro do Destino / Tudo por Uma Mulher (Along Came Jones, Estados Unidos, 1945) Estúdio: MGM / Direção: Stuart Heisler / Roteiro: Nunnally Johnson, Alan Le May / Elenco: Gary Cooper, Loretta Young, William Demarest, Dan Duryea, Frank Sully, Don Costello / Sinopse: Melody Jones (Cooper) é um cowboy íntegro e honesto que passa a ser confundido com um perigoso pistoleiro e criminoso na pequena cidade do velho oeste onde chega após uma longa viagem pelo deserto.

Pablo Aluísio.

sexta-feira, 23 de agosto de 2024

Os Filmes de Faroeste de John Wayne - Parte 11

"Terror no Texas" (Texas Terror) foi dirigido por Robert N. Bradbury, um cineasta que por essa época era o que mais trabalhava ao lado de John Wayne. Acontece que o ator estava sob contrato com a produtora cinematográfica Paul Malvern Productions, especializada em filmes de bang-bang produzidos para as matinês de sábado. Nesse "faroeste rápido" John Wayne voltava a interpretar um xerife chamado John Higgins. Ele se sentia culpado após a morte de uma amiga. E por isso resolvia entregar sua estrela de homem da lei. Só que precisava voltar à ativa após a irmã dessa mesma amiga ser ameaçada por bandoleiros.

Outro bom filme desse ano (estamos falando de 1935) é o western intitulado "Uma Trilha no Deserto" (The Desert Trail). John Wayne nessa produção interpretou um herói dos rodeios, um sujeito chamado John Scott. Ele deixa os festivais de montaria para ajudar um amigo, agora acusado injustamente de ter matado um homem. O roteiro (assinado por Lindsley Parsons) era na média das produções de matinê. Mais um filme feito a toque de caixa pela mesma Paul Malvern Productions, só que dessa vez com um novo diretor comandando tudo, Lewis D. Collins (aqui sendo creditado como Cullen Lewis, um pseudônimo).

Seu primeiro filme no ano de 1936 foi "A Difícil Vingança" (The Dawn Rider). Usando um figurino que lembrava muito Tom Mix, com aquele típico e enorme chapéu branco, Wayne voltava ao velho oeste. De fato, ele foi provavelmente um dos atores que mais trabalharam nesse gênero cinematográfico ao longo da história pois nessa época fazia filmes em ritmo industrial, um atrás do outro. Mal saía de um set de filmagens e já se apresentava no dia seguinte para mais um faroeste de matinê.

Pois bem, nesse filme um velho tema voltava à tela. O Duke, ainda bem jovem, interpretava um personagem chamado John Mason. Bom rapaz, rápido no gatilho, honesto e trabalhador, sentia a injustiça de ver se pai ser morto por malfeitores na rua da pequena cidade onde morava. Assim decidia realizar a justiça pelas próprias mãos. O tema da vingança envolvendo familiares era muito comum na época e perdurou por anos em filmes de western, sendo copiado à exaustão até mesmo por filmes italianos (o conhecido, amado e odiado, western spaghetti).

Pablo Aluísio.

sábado, 17 de agosto de 2024

Ambição Acima da Lei

Howard Nightingale (Kirk Douglas) é um delegado do Texas com grande ambição política. Pomposo e vaidoso transforma cada prisão que realiza em propaganda para sua campanha. Seu grande objetivo é ser eleito senador do Texas no congresso americano. Para isso viaja de cidade em cidade em sua própria locomotiva ao lado de seu grupo de auxiliares, todos impecavelmente bem vestidos. A grande chance de conquistar muitos votos surge na captura do bandido mais procurado do estado, o ladrão de trens Jack Strawhorn (Bruce Dern). Após eliminar todo o seu bando, Nightingale consegue encurralar o bandido perto de uma cidadezinha do velho oeste. Após a captura o leva para lá e realiza um verdadeiro comício com o evento, com direito a banda de música e tudo. Depois decide levar o criminoso para Austin onde pretende literalmente exibi-lo como troféu pelas ruas da grande cidade, obviamente tentando com isso angariar o maior número possível de votos para sua eleição ao senado. No caminho porém as coisas saem do controle e agora Nightingale terá que provar que não é apenas um político falastrão mas um delegado de verdade.
   
“Ambição Acima da Lei” foi um projeto muito pessoal do ator Kirk Douglas. Aqui ele atua, dirige e produz um western dos mais interessantes, uma verdadeira crítica à classe política de seu país, onde homens públicos utilizam aspectos inerentes aos seus deveres para única e exclusivamente se auto promoverem. O delegado interpretado por Douglas é um sujeito que se torna extremamente ambicioso em alcançar uma carreira política de sucesso e se distrai de suas verdadeiras obrigações como homem da lei. O roteiro se aproveita para no final o colocar como vítima da ambição de seus homens, o fazendo saborear do próprio veneno. Aliás o clímax de “Ambição Acima da Lei” é um dos mais inteligentes do cinema americano. Muito ácido e corrosivo, expõe as vísceras dos homens públicos de lá. Outro aspecto a chamar a atenção é que o filme foi realizado em 1975, já no ocaso do gênero, com Kirk Douglas bem veterano, mas tentando manter a chama do faroeste acessa. O resultado não poderia ser melhor, um filme inteligente, intrigante e com um raro sabor de crítica social.

Ambição Acima da Lei (Posse, Estados Unidos, 1975) Direção: Kirk Douglas / Roteiro: Christopher Knopf, William Roberts / Elenco: Kirk Douglas, Bruce Dern, Bo Hopkins / Sinopse: Delegado do Texas (Kirk Douglas) não perde a chance de fazer campanha política por onde passa. Nem quando prende o mais perigoso bandido do estado deixa de se auto promover visando ser eleito ao senado dos Estados Unidos. Sua subida ao poder porém sofrerá uma série de problemas.

Pablo Aluísio.